Na Minha Rota - Gilson Ferreira

Por Histórias nossas Histórias em 22/09/2023
Na Minha Rota - Gilson Ferreira

por Gilson Santos Ferreira: Marrom

 Eu sou casado, minha parceira Nalva, minha filha Renata, meu filho Robson, meu neto Pietro e minha neta Sophia.Natural de Coaraci BA, em 1952.

Moro em Guarulhos, “minha vida toda” desde 01 de Maio de 1.953.  Inicialmente na Ponte Grande e a partir de 1.961, Rua Urucara 35 Jardim São Roberto, travessa da Av. Tiradentes. Até hoje.

Minha rota começou a bastante tempo, acredito que ao chegar aos 64 anos, tive uma passagem vitoriosa pela cultura, em especial em Guarulhos, e posso tranquilamente dizer ter contribuído para ela.

Terei que iniciar minha narrativa bem depois de ter iniciado minha trajetória, pois o tempo é cruel para todos, e não tenho domínio de toda lembrança, e parte do material de arquivo que mantinha com fotos e letras de músicas, até cifradas, poesias, e rascunho de um livro, se foram todos água abaixo; literalmente, pois onde moro a mais de 50 anos sofremos com muitas enchentes, e em algumas delas, minha história escrita foram se desintegrando nas águas.

 No meu lazer, gosto de esculpir em madeira, também autodidata.

Mas a vida cultural continuou mesmo assim.

Passei inicialmente na escola primária onde tinha que cantar em quase todas as festinhas promovidas pelas professoras. Na sequência, no meu grupo de jovens da igreja que frequento até hoje. Uma de minhas primeiras composições bem no início foi em homenagem a um dos meus melhores amigos, o Padre João Noel Carrieri, ele leu, e me disse “isso dá uma boa música, acreditei, musiquei e ele adorou. Posteriormente pulando no tempo, participei do movimento AMAC = Associação do Movimento de Arte e Cultura, juntamente com dezenas de artistas de grande conceito em nossa cidade, criado aí o movimento (amostra Grátis), onde todos artistas participavam, cantores, compositores, músicos, e artistas plástico em geral, fizemos muitos deles. Poesia com música, No Grupo Literário Letra-viva. A secretaria de Educação e Cultura na época promovia homenagens a grandes nomes quando da vinda de João Pacífico, Antenógenes Silva, Germano Mathias, Inezita Barroso. Participei de festivais que explodiam tanto na cidade como em todo o país, participei de alguns, ganhado o primeiro em alguns e ultimo em outros e desclassificado em vários. Não esmoreci continuei participando de grupos musical, como o Sangra Samba, O Alem Do Som, estes dois duraram muitos anos, a maioria era parentes e amigos de infância. Por último o Aldebarã. Nesta rota participei também de movimentos culturais promovidos pela prefeitura de Guarulhos, temporada de apresentação no PIC, projeto intervalo Cultural que acontecia na Biblioteca Monteiro Lobato da João Gonçalves, com o grupo Aldebarã, o único a realizar temporada dentro do projeto.

Apresentações em festas juninas, no Teatro Nelson Rodrigues, abrindo o show de Valdir Carleto com seu monólogo (Versos Roubados).  Tenho muitas músicas de minha autoria. Participei desde o início da roda de Choro na Pizzaria Formaggio, do Paraventi, a mais de 10 anos.

.   Fui Membro do conselho do Funcultura, onde com toda a dignidade ajudei ao lado dos outros conselheiros a aprovar projetos de relevância para a cultura de Guarulhos, e do Brasil. Participei do movimento cultural ligado ao carnaval da cidade desde 74 desfilando em várias agremiações, como diretor de outras e posteriormente contribuindo como voluntário na formação das agremiações em geral.

Contribui diretamente no movimento do retorno do carnaval   de Escolas de Samba de Guarulhos. Que aconteceu por mais de 7 anos, coberto de êxito. Após várias tentativas reabilitei o título de Cidadão e Cidadã Samba, copiado por mim, com informações que obtive junto a liga das escolas de samba de São Paulo e do Rio de Janeiro, empossando os Embaixadores, e os Baluartes do Samba da cidade

. E mais recente, sou membro do movimento Café com Choro realizado pela secretaria de Cultura, dentro do Conservatório sob a batuta dos amigos o Maestros Jotagê e o saudoso Samuel, mais conhecido como Samuka. Que agora do nome a Roda. Um movimento que une profissionais, estudantes e admiradores como eu . Também fiz, parte como um dos fundadores, da Comunidade Samba da Canja, por mais de doze anos.   Comunidade que reunia compositores, músicos e poetas de Guarulhos e região. Na época fomos a primeira comunidade a participar do circuito CÉUs, aqui da cidade.  Através da visibilidade que o circuito nos proporcionou, fomos convidados a tocar em um dos Céus em Jaçanã, e na associação dos Aposentados em Guarulhos, no Adamastor como convidados do Café com Choro, mais de uma vez, e através da secretária de Cultura na data de homenagem ao dia do Samba que aconteceu no Bosque Maia.

. E os planos seguem para registrar minhas obras. Em breve.

E a história foi se consolidando, quando por vezes fomos convidados a tocar em vários programas de TV, e entrevistas a páginas de projeção internacional, e de grande importância para o mundo da música. E mesmo hoje continuo a me dedicar ao samba autoral, e as maravilhosas rodas de choro.

Continuo na Roda de Choro do Samuka, recentemente através do convite do professor Ronaldo estou integrando o movimento de nome. Coletivo Estudando o Samba,e mais recentemente ainda, criamos a roda de choro que acontece nas dependências do Teatro Padre Bento, no bairro da tranquilidade.

 Roda essa que extraoficialmente nos os músicos voluntários resolvemos batizar pelo sobrenome nome do nosso coordenador :Roda de Choro do Stoppa, no Padre Bento.

Em um breve futuro, quem sabe, ter minhas obras registradas,mas independentemente de ter ou não, continuo compondo.

Contato: 

facebook : @gilsonsantosferreiraferreira

 

Abaixo segue um pouca da minha história:

 

Festival Colégio 9 de Julho 1982

 

 

Matéria de 1982

 

 

Festival Cecap 1983 - foto: Nene do Pandeiro. Joaozinho do Agogô.Izaldo do Surdo. E as Tigresas: Verinha,Dorinha e "Mãezão., Gilson ferreira: violão.

 

apresentação no FunFIG: Chiquinho do cavaco., Joaozinho do agogô, Pavão do surdo.,Henrique dos teclados. Dorinha e Mãezâo - Gilson Ferreira: violão

 

 

Momento do recebimento do troféu de quarto colocado....
com a música - Jeitinho Malandro 

 

Matéria 10/10/1990 - Jornal repórter da cidade- Olho Vivo

 

Momentos do programa de TV - Clementino, Pedro do piano,Maraiza cantora,Gilson Ferreira e Chiquinho  do Sax.

 

Coletivo Estudando o Samba

Música - o Pequeno de Ouro  - Gilson Ferreira

Comentários

  • Gilson um grande amigo, fotógrafo de primeira e um excelente artista da nossa cidade.
    Ana Bontempo Machado
    27/09/2023
  • Parabéns, companheiro de encontros em festivais
    Carlos J Fernandes
    28/09/2023
  • Sou fã do Gilson e do seu belíssimo trabalho artístico. Fiquei muito feliz de encontrar parte da sua biografia por aqui ❤️🙏🏻
    Celeste
    28/09/2023
  • Gilson Parabéns pela trajetória!!! Saudações Culturais!!!
    Isabel Borazanian
    27/11/2023
Aguarde..